O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), presta depoimento nesta sexta-feira (13/6) à Polícia Federal (PF), em Brasília, sobre uma suposta tentativa de sair do país com o uso de um aporte português. Tendo em vista que o prazo para apresentação das diligências na ação penal do golpe está aberto até a próxima segunda-feira (16), a Procuradoria-Geral da República (PGR) poderá inserir o depoimento de Cid como prova para a acusação.
"Existe também a hipótese de tanto da PGR quanto o ministro Alexandre de Moraes (STF) tentarem abordar aspectos de culpabilidade sobre Mauro Cid na ação penal do golpe", explicou o especialista em direito penal Berlinque Cantelmo. A depender do teor das declarações prestadas por Cid, os demais réus podem ser impactados, informou.
- Leia também: Mauro Cid chega à PF para prestar depoimento
Mesmo que a investigação a respeito do aporte seja posterior à investigação da tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, "nada impede que a PGR faça perguntas que possam se transformar numa convalidação do golpe, pois ela pode inserir nos autos dados que interfiram na modulação das acusações", frisou Cantelmo.
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"A depender da característica da investigação pode ser que a PGR requisite ao ministro Alexandre de Moraes a prisão preventiva, pode ser que seja cumprida inclusive no depoimento de hoje", apontou o especialista ao Correio.
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